Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário) e Maiquel Rosauro (divulgação)
No final da tarde desta quarta-feira, os bancários de Santa Maria se reuniram em uma assembleia para decidir se aceitariam ou não a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Bancários de todo o país se reuniram nesta data para discutir a proposta de ajuste salarial e outras questões reivindicadas pela categoria. Em Santa Maria, o encontro foi na AABB.
Apesar de a maioria decidir recusar a oferta da Federação, em Santa Maria, foi recusado a proposta de paralisação nesta sexta-feira. Porém, os bancários organizaram uma estratégia de luta para defender suas pautas. Entre elas, o atraso de uma hora na abertura das agências em Santa Maria, na sexta-feira. Ou seja, todos os bancos, incluindo os privados, devem começar a funcionar somente ao meio-dia na sexta-feira. Isso vale para as agências do Banco do Brasil e da Caixa Federal, cujos direitos específicos estão sendo negociados com as direções dos respectivos bancos.
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De acordo com a assessoria de comunicação do sindicato, neste dia, a mobilização dos bancários começa às 10h, em frente ao Banrisul da Praça Saldanha Marinho.
Entre as reivindicações da categoria, estão o reajuste do salário em cima da inflação e a garantia dos empregos. A direção da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) alega que espera uma boa proposta com aumento real diante do crescimento de quase 34% no lucro das cinco maiores instituições em 2017, de 20% no primeiro trimestre de 2018 e que segue em alta diante dos balanços do semestre já divulgados. Nos três primeiros meses deste ano acumularam o montante de R$ 32,4 bilhões com a receita de tarifas, crescimento de 6,9% em relação ao mesmo período de 2017. Eles também criticam a queda de postos de trabalho que foi registrada no ano passado.